De acordo com o Statistics Canada, o escritório nacional de estatísticas, o emprego aumentou em 104.000 (+0,5%) em dezembro, e a taxa de desemprego caiu 0,1 ponto percentual para 5,0%, um pouco acima da baixa recorde de 4,9% atingida em junho e julho.
O crescimento do emprego foi liderado por um aumento entre os jovens de 15 a 24 anos, que recuperou as perdas acumuladas observadas nesse grupo de julho a setembro.
O número de empregados aumentou no setor privado, enquanto se manteve estável no setor público. Houve ganhos de emprego de base ampla em vários setores, incluindo construção, bem como transporte e armazenamento.
O crescimento anual do salário médio por hora dos funcionários permaneceu acima de 5% pelo sétimo mês consecutivo em dezembro, com aumento de 5,1% (+US$ 1,57 para US$ 32,06) em comparação com dezembro de 2021 (sem ajuste sazonal).
O total de horas trabalhadas sofreu pouca alteração em uma base mensal em dezembro, e aumentou 1,4% em comparação com 12 meses antes.
De acordo com o Bureau of Labor Statistics dos EUA, a taxa de desemprego caiu para 3,5% em dezembro e permaneceu em uma faixa estreita de 3,5% a 3,7% desde março. O número de pessoas desempregadas caiu para 5,7 milhões em dezembro.
O número de desempregados de longa duração (aqueles sem emprego há 27 semanas ou mais) diminuiu em 146.000, para 1,1 milhão em dezembro. Essa medida caiu em relação aos 2,0 milhões registrados um ano antes. Os desempregados de longa duração representaram 18,5% de todas as pessoas desempregadas.
A relação entre emprego e população aumentou 0,2 ponto percentual durante o mês, chegando a 60,1%. A taxa de participação na força de trabalho não sofreu grandes alterações, ficando em 62,3%. Ambas as medidas mostraram pouca mudança líquida desde o início de 2022. Essas medidas estão, cada uma, em 1,0 ponto percentualabaixo de seus valores em fevereiro de 2020, antes da pandemia.
O número de pessoas que não estão na força de trabalho e que atualmente querem um emprego caiu em 352.000, para 5,2 milhões em dezembro e está pouco diferente de seu nível de 5,1 milhões em fevereiro de 2020.
Esses indivíduos não foram contados como desempregados porque não estavam procurando ativamente por trabalho durante as 4 semanas anteriores à pesquisa ou não estavam disponíveis para aceitar um emprego.
Entre aqueles que não estão na força de trabalho e que queriam um emprego, o número de pessoas marginalmente ligadas à força de trabalho diminuiu em 231.000, para 1,3 milhão em dezembro. Esses indivíduos queriam e estavam disponíveis para trabalhar e haviam procurado emprego em algum momento nos 12 meses anteriores, mas não haviam procurado emprego nas quatro semanas anteriores à pesquisa. O número de trabalhadores desmotivados, um subconjunto dos marginalmente ligados que acreditavam que não havia empregos disponíveis para eles, foi de 410.000 em dezembro, praticamente inalterado em relação ao mês anterior.
